Nós, da subsede Contagem, estamos juntos com vários outros sindicatos, oposições sindicais, organizações estudantis e movimentos sociais, na construção de uma nova alternativa: A COORDENAÇÃO NACIONAL DE LUTAS – CONLUTAS, constituída a partir de um bloco que rompeu com a CUT em 2003.
A CONLUTAS tem se destacado por impulsionar as principais lutas da classe trabalhadora contra as reformas neoliberais e a favor de direitos. Sempre buscando a unidade dos movimentos combativos, a CONLUTAS não tem poupado esforços para unificar todos os setores que lutam. A dispersão de forças dos trabalhadores só ajuda ao governo e aos patrões. Exemplo este que os trabalhadores municipais de Contagem já sabem, que o PCCV só foi barrado graças a unidade dos (as) trabalhadores (as). Neste sentido para o seu congresso que ocorrerá em julho de 2008, está fazendo um chamado aberto a outras iniciativas de luta e independentes por fora da CUT, a exemplo da Intersindical, para que busquem entre si a unificação.
A proposta é avançarmos na fusão de nossas forças para – nos marcos do processo de reorganização em curso – construirmos uma alternativa única de organização para a luta dos trabalhadores.
Este processo de reorganização tem sua origem e principal fonte alimentadora na ruptura política de setores cada vez mais amplos da classe trabalhadora com o governo Lula e na traição da CUT, que abandonou a defesa dos interesses dos trabalhadores para defender os interesses do governo e de seus dirigentes. É um processo em curso, que ainda não se fechou e deve ter novos desdobramentos nos próximos anos. Neste processo a Conlutas vem se construindo como um pólo de aglutinação de forças para a luta dos trabalhadores em defesa de seus direitos e interesses, tanto os imediatos como os históricos.
Acreditamos que a contribuição que demos até agora à esta luta e para a construção de uma alternativa de organização que represente e defenda os interesses da nossa classe foi bastante importante. Mas não nos contentamos com isto. Ainda é preciso avançar muito para podermos dotar a nossa classe de uma organização nacional que esteja à altura dos desafios que estão colocados. A Conlutas está seriamente empenhada em avançar neste sentido.
A tarefa de organizar os lutadores brasileiros contra os Ataques neoliberais não é só da CONLUTAS. É de todos os setores que estão na luta dos trabalhadores e ao mesmo tempo no campo de oposição ao governo Lula e à direita tradicional. Neste sentido é nossa opinião que seria um erro enorme, com graves prejuízos para a luta imediata e futura dos trabalhadores brasileiros, deixarmos cristalizar a divisão que ora se verifica no campo da esquerda, dentro do processo de reorganização. CONLUTAS e INTERSINDICAL têm, evidentemente, muitas diferenças entre elas. Mas têm muito mais acordos. Não há razão para não unir suas forças na construção de uma única organização, mais forte, para levar adiante as lutas da nossa classe e, juntos, buscarmos atrair outros setores que possam somar-se a este projeto.
Sabemos que um processo como este não é simples. Implica em paciência e generosidade políticas. Mas implica também em firmeza, disposição e perseverança na busca da unidade.
A Conlutas se constituir enquanto uma central dos movimentos sociais de forma independente dos governos e dos patrões, contra o Imposto sindical, democrática e de luta.
É importante que a partir deste congresso possamos aprofundar nossa relação com a CONLUTAS. Tirando o Maximo de delegados para o 1º Congresso que ocorrerá em Betim, em julho próximo e também construir este entidade como alternativa de direção para os trabalhadores em educação.
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