7 de dezembro de 2018

SIND-UTE CONTAGEM INFORMA

ELEIÇÕES DE DIRIGENTES DA REDE MUNICIPAL DE CONTAGEM E FUNEC 2018

Passada a consulta à comunidade escolar no processo de escolha de Diretores e Vice-Diretores das Unidades Escolares Municipais de Contagem e FUNEC, a diretoria do Sind-UTE Contagem faz um balanço de que na maioria das escolas, a eleição ocorreu de forma tranquila e ética, sem maiores problemas.

Aproveitamos para parabenizar os diretores(as) eleitos. Principalmente aqueles(as) comprometidos(as) com a luta.

Pouquíssimas unidades não tiveram chapas inscritas e terão intervenção.  Apenas 8 (oito) não tiveram quórum no número de cadastrados levando a eleição acontecer no dia 06 de dezembro. 

Dessas oito escolas, apenas uma apresentou problema ao longo de todo processo: Escola Municipal Coronel Joaquim Antônio da Rocha, regional Ressaca.

Já  havíamos divulgado anteriormente alguns dos  problemas. Pensar num processo eleitoral no ambiente escolar deveria ser a apresentação de candidaturas às quais as pessoas estivessem dispostas a criar um ambiente educativo e democrático em que estudantes e profissionais participassem de maneira efetiva e harmônica. Porém, não foi o que aconteceu nessa citada escola.

Infelizmente sabemos que nos dias atuais a ética não tem sido prática de alguns. O processo eleitoral da escola se tornou palco para pessoas inescrupulosas e com sede por um falso poder, pertencentes à Chapa 1, mostrarem seus interesses particulares e políticos partidários, que acabaram por nortear as ações. Interesses esses, que levaram à difamação da escola, dos profissionais e do sindicato. Levaram até mesmo a indicar ligações dessa chapa com a criminalidade, o que foi confirmado por uma das integrantes durante um recreio na sala dos professores.

Além disso, o processo eleitoral foi marcado por inúmeras ilegalidades advindas dessa mesma chapa e de seus apoiadores, inclusive de pessoas alheias a comunidade escolar e que não compunham o colégio eleitoral. Assim sendo, diante de ameaças iminentes de “invasão de estranhos” na escola e diversos tumultos e constrangimentos causados por tal chapa, a comissão escolar se desfez passando a responsabilidade da eleição da escola para a comissão central, de acordo com que estabelece a Resolução 003/2018, em seu Art. 6º, inciso IV “intervir em situações caracterizadas pelo desvirtuamento ético da consulta nas Unidades Escolares Municipais.”, uma vez que a Comissão Central e a SEDUC estava ciente de todos os problemas apresentados, inclusive o da falta de segurança. 

O que também atrapalhou bastante o processo da escola, foi o livre acesso que tal chapa tinha na SEDUC, bem como seus apoiadores. Várias denúncias infundadas passaram por funcionários da Secretaria, sem que passassem pela Comissão Local, que apenas tomava conhecimento das mesmas a partir de enfretamentos diretos na porta da escola ou por mensagens nas redes sociais, o que acabou por levar a um enfraquecimento dessa e contribuiu consideravelmente na sua dissolução. 

Na carta de extinção da comissão local, vários dos problemas foram relatados à Comissão Central, inclusive pedidos de impugnação da Chapa 1, e foi comunicada por escrito a decisão de tal comissão impugnar a referida chapa.

Porém, mesmo diante de toda essa situação e do pedido do Sindicato de acatar a impugnação, a maioria da comissão central, avaliou ser melhor encerrar o processo na escola e mandar uma intervenção, com a alegação de que o quórum de cadastros não havia sido atingido, mesmo sendo dada por uma funcionária da SEDUC a orientação para a  escola de continuar os cadastros. Além disso, foi nos relatado que tal decisão, já havia sido comunicada à Chapa 1, através do marido de uma das integrantes, que e líder comunitário na região e que teria obtido a informação em reunião com o Secretário Adjunto, antes mesmo da reunião com a Comissão Central acontecer.

Desta forma, a escola com um dos maiores índices do IDEB da Regional, se tornou alvo precioso para essas pessoas com sede de obter o poder a todo custo. Profissionais da escola relatam a influência dessas ações no clima escolar e estão indignados com o rumo que se tomou. Eles repudiam essas atitudes e cobram posturas de retratação e respeito, além de exigir juntamente com o sindicato que se apure todos os fatos e que providências cabíveis à SEDUC sejam tomadas e que os responsáveis sejam punidos de acordo com a legislação vigente no município de Contagem.

DIRETORIA COLEGIADA 2016/2018

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