2 de fevereiro de 2018

CHEGA DOS ATAQUES DO PIMENTEL!!!
O Governo Pimentel e sua Secretária de Educação, Macaé Evaristo (PT), não se cansam de aprontar com  as/os trabalhadoras/es em educação de Minas Gerais.
Seguem com sua política de atraso e parcelamentos de salários; nosso décimo terceiro está sendo    pago em “suaves” prestações em 4 parcelas, o que é um absurdo (parece até pagamento das casas   Bahia); além de descumprimento acordo do pagamento do Piso Salarial Nacional, o que vem          ocorrendo desde o início de 2016. Enquanto falta o básico nas escolas estaduais, como papel ou gás para o preparo da merenda escolar e o Ipsemg sofre um processo brutal de precarização, o Governo Pimentel beneficia grandes bancos e empresas com isenções fiscais, do mesmo modo que faz o        Governo Temer (PMDB).
O processo de designação que já foi um caos no ano passado, segue nos mesmos passos, com          problemas na classificação e o resultado do processo de designação on-line foi adiado. Nestes dias 01 e 02 de fevereiro, ocorrem as designações presenciais nas escolas polo e que já estão lotadas de     pessoas que nada mais querem do que garantia de emprego. Mas o governo tapa os olhos, permitindo que mais de 100 mil trabalhadores/as da educação continuem na situação de contratos precários,      alguns há mais de 15 anos nesta situação.
O concurso público anunciado pelo governo determinou como vagas apenas 17 mil cargos. O que não chega a 20% das vagas que existem para designação. Portanto, a maior parcela dos cargos será       composta por pessoas que não terão direito à carreira. As ASBs são as mais prejudicadas, já que o      último concurso foi em 2001.  
Além dos problemas citados, o governo Pimentel não avançou nas políticas de ações afirmativas, não garantindo o mínimo de 20% de cotas raciais no seus concursos.
A mudança do calendário também é um ataque, já que não foi debatido com a categoria e muito     menos com a comunidade escolar, o que significará uma sobrecarga de sábados ao longo do ano e também uma extensão do calendário ao longo de dezembro, economizando em repasse aos caixas   escolares, com os/as designados/as que receberão somente parte do salário de fevereiro, transporte escolar nas áreas rurais, etc . Medida tão nefasta, que foi até copiada pelo Governo Alex de Freitas do PSDB de Contagem.
A Subsede do Sind-UTE Contagem não confia no Governo Pimentel e defende a luta direta contra os ataques de todos os governos. Exigimos que a direção estadual rompa com o      governo e use todo o seu aparato para uma luta direta contra os ataques neoliberais de     Temer (PMDB), Pimentel (PT) e que esteja ao lado das lutas em escala municipal, como em Belo Horizonte, Contagem, Betim e outras.


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