9 de julho de 2018

PIMENTEL (PT) SEU CALOTEIRO, ONDE ESTÁ NOSSO DINHEIRO?
O Sind-Ute Subsede Contagem repudia veemente a política de não cumprimento de acordos, parcelamento e atraso de salários, que o governo Fernando Pimentel (PT) vem aplicando desde o início do seu governo à Educação mineira. Assim como repudia a política do subsídio, que transformou a carreira dos/as trabalhadores/as em Educação em pó e os ataques aplicados pelos governos do PSDB, de Aécio e Anastasia, que atacaram a educação durante seus doze anos de governo.
Essa política de ataques aos/as servidores/as públicos já vem sendo realizada a anos em nosso estado. O escalonamento iniciou no governo Azeredo (PSDB) e deu continuidade no governo Itamar (PMDB).
A categoria está indignada com a falta de compromisso, com o desrespeito e os ataques aos direitos básicos dos/as trabalhadores/as, que vem aumento a cada mês. Não recebemos os reajustes do Piso, não recuperamos nossa carreira e ainda enfrentamos falta de recursos básicos nas escolas para realizarmos um trabalho de qualidade.
No mês de maio, Pimentel atrasou os salários alegando que existiam servidores/as com acúmulo de cargos, em junho, alegou queda na arrecadação, culpando a greve dos caminhoneiros e agora em julho, coloca a culpa nos/as aposentados/as, dizendo que é necessária uma Reforma da Previdência em Minas e, assim como Temer (PSDB), defende a Reforma da Previdência a nível nacional.
O governo Pimentel tem um lado e este sabemos muito bem qual é. Não investe o mínimo dos 25% em Educação e ainda concede 14 bilhões de isenção fiscal a empresas e de juros aos bancos, e ainda milhões em privilégios para os políticos e juízes.
A indignação é tamanha, que a categoria deflagrou uma greve de mais de 40 dias no início deste ano, pelo pagamento do Piso, contra os parcelamentos, contra os atrasos e, sobretudo, contra a política de sucateamento da Educação praticada pelo governo Pimentel (PT), mesmo após essa greve, continuou mobilizada indo as ruas em maio. Em junho, com o “Não Pagou Parou”, um movimento impulsionado pela indignação dos atrasos e parcelamentos de salários, aprovado no 11º Congresso do Sind-Ute, a categoria paralisou por quase 15 dias, realizando atos por todas as regiões do estado e só retornou aos trabalhos com o pagamento da primeira parcela para todos/as trabalhadores/as, inclusive os/as aposentados/as. E agora, em julho, deflagrou paralisação a partir do dia 9, contra o não pagamento no 5º dia útil.
Neste mês, o governo divulga um novo escalonamento, deixando novamente a educação em segundo plano e ainda divide a primeira parcela, assim como realizou em junho, prometendo pagar R$1.500 no dia 13 e o restante do pagamento apenas para o dia 31 de julho.
E não para por aí. O governo, diante de todos esses ataques, ainda encaminha um ofício para as escolas pressionando a reposição das aulas, mesmo não cumprindo suas obrigações como governo.
A angústia da categoria é muito grande. Não aceitamos essa política de atraso e parcelamentos. Defendemos que o pagamento deve ocorrer no 5º dia útil para todo funcionalismo. Defendemos o “Não Pagou PAROU”!!!
Acreditamos que devemos aumentar o nível de exigências ao governo e pressionar ainda mais. O governo não se reúne com o sindicato desde a greve do início do ano. Desde o fim da greve, não realizamos uma assembleia, por isso defendemos a necessidade da marcação de uma assembleia para deliberarmos os rumos deste movimento, e contra isso devemos deliberar um calendário de mobilizações de enfretamento a um governo que tem um lado, que não é dos/as trabalhadores/as de Minas Gerais.
NÃO PAGOU PAROU!
ASSEMBLEIA JÁ!

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