26 de outubro de 2016

POSICIONAMENTO DO SIND-UTE CONTAGEM SOBRE O SEGUNDO TURNO DAS ELEIÇÕES

POSICIONAMENTO DO SIND-UTE CONTAGEM SOBRE O SEGUNDO TURNO DAS ELEIÇÕES

Após tantos anos de existência deste sindicato, concluímos que os/as trabalhadores/as em Educação de Contagem, independente do resultado das eleições, continuarão a lutar contra projetos que atacam e sucateiam a Educação.
O nosso posicionamento é o de não apoiar nenhum dos candidatos e continuar lutando por justiça para nossa classe, cobrando a implementação de projetos que beneficiem a educação, e nos rebelando contra as propostas que penalizam e punem os/as trabalhadores/as e a população.
Entre PCdoB e PSDB encontraremos mais semelhanças entre as duas forças partidárias do que diferenças.
Devemos lembrar que o PSDB de Alex de Freitas é um reduto político de Aécio Neves, que enquanto Governador de Minas Gerais governou utilizando as verbas de publicidade como água que corre para o mar, para silenciar e promover controle sobre os meios de comunicação, como rádios e jornais. Referente a educação, Aécio Neves, do PSDB, assim como outros partidos, nunca aceitaram colocar em prática a Lei do Piso Profissional Nacional, que garantia reajustes acima dos índices de inflação. De maneira autoritária, o PSDB de Alex de Freitas, criou o subsídio e acabou com o plano de carreira dos servidores estaduais. Fazendo com que um professor inicial viesse a ganhar o mesmo que um professor com 10, 15 ou 20 anos de profissão, tornando inválido todo o esforço de estudo que os professores fizeram ao longo da carreira.
Devemos destacar e nunca nos esquecer que o PCdoB de Carlin Moura, governou Contagem esbaldando em gastos com publicidade e propaganda através de anúncios caros no rádio e na TV do seu jornal Prefeitura Faz, durante três anos promoveu arrocho salarial, não repassando nem a recomposição da inflação, 0%, 0%, 0%, portanto tornando – se um governo fora da lei, assim como o PSDB. É também uma prática do PSDB a intervenção nas direções escolares, o que promove o Governo Carlin em mais de 40 escolas da Rede. E diante de duas greves adotou a postura de diálogo zero, assim como o PSDB e assim como o PSDB no Paraná, distribuiu aos professores cassetetes e spray de pimenta, em professoras e mulheres grávidas. Este mesmo governo, tentou, ao enviar um Projeto de Lei para a Câmara dos Vereadores, alterar de forma drástica as aposentadorias e pensões dos/das trabalhadores/as do município. Deixou as escolas ao relento, com falta de estrutura para funcionamento tanto para estudantes quanto para os/as trabalhadores/as.
PSDB e PCdoB sempre administraram de maneira similar a educação, discutindo recomposição de perdas com reajustes de inflação, e nunca a implementação do PSPN. Ou seja, no quesito educação, um nunca foi uma alternativa ao outro.
Em São Paulo, o PSDB é acusado de corrupção utilizando o dinheiro da merenda escolar, diante a mobilização de estudantes, para ocupar a Assembleia paulista, os deputados tucanos, batem boca e se dão o direito de intimidar manifestantes. Entre São Paulo e Contagem existem semelhanças, até mesmo porque o o PSDB fez parte do Governo Carlin até fevereiro deste ano: empresas terceirizadas, que apenas fortalecem a corrupção e a troca de favores entre políticos, que muitas vezes são donos destas prestadoras de serviço privadas, como em Contagem. Neste contexto, a Contagem do PCdoB viu faltar merenda e carne dos alunos durante longos meses. Além de assistirmos a trabalhadores terceirizados ficando sem salário, terceirização em governo de partido Comunista? Trabalhadores sem Salário em governo Comunista? Sim.
O que vemos é mais semelhanças de governo e de opressão sobre os trabalhadores e a população do que projetos distintos. Aos/as trabalhadores/as da educação, somente nossa união, mobilização será nossa arma, porque, infelizmente, o que nos espera é a luta.
Lutar, Lutar e lutar contra o ajuste fiscal neoliberal.


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