26 de agosto de 2015

NOTA DE ESCLARECIMENTO


Conforme já divulgado pela diretoria do Sindicato, reiteramos que:

·         A luta pela garantia de formação profissional no turno de trabalho e a retomada das dispensas quinzenais como espaço de formação coletiva nas unidades escolares  sempre esteve nos debates dos últimos anos; trata-se de reivindicação histórica da categoria e ponto de pauta de nossa campanha salarial;

 ·        Questionamos a forma arbitrária, impositiva e sem nenhum diálogo com os principais interessados no processo. Em 2015, em reunião de negociação entre a SEDUC e a Diretoria Colegiada, o governo apresentou a intenção de formatar uma proposta que atendesse aos/as trabalhadores/as em educação, inserimos a discussão a respeito das 33’20min que se somam às 800h horas trabalhadas em Contagem, como forma de garantir a carga horária letiva e a não ampliação de jornada de trabalho. Após essa reunião, nenhuma discussão mais foi feita.
 

·         O modelo de formação não foi debatido com a categoria, assim como nenhuma outra política educacional para o município, nem mesmo na III Conferencia Municipal de Educação, boicotada pelo Governo. Na verdade, o “Programa de Formação para a Gestão Democrática de Nosso Município”, assim como sua subdivisão, o “Programa de Formação para Docentes” foram implantados de forma alheia a negociação dos pontos pedagógicos que a categoria propõe.

·         Avaliamos que o papel designado aos articuladores sociais quanto ao enfrentamento das questões sociais que repercutem na sala de aula é extremamente relevante e não pode ser desvirtuado em função da péssima avaliação deste governo na cidade nem tão pouco sem as devidas condições.  

 ·         Questionamos também que a formação abrange outros atores não envolvidos na educação, ou seja, recursos que deveriam ser exclusivos da Educação são utilizados com outro público alvo e com outros fins que não a Educação.

 

·          Somos contrários à utilização do recurso do MDE (Manutenção de Desenvolvimento do Ensino) para o processo.  Trata-se de um montante de R$ 650.000,00 para a contratação de uma empresa sem licitação. Delegando á empresa privada a elaboração de projeto de formação que aponta a política educacional do Governo e que em alguns momentos, não objetiva atender as funções a que a verba se destina. Ainda, nesse ponto, cabe-nos questionar, como o Governo alega não ter recurso suficiente para custear a folha de pagamento atual, pode ter recursos para tal.

·         Os questionamentos sobre os recursos e a forma de contratação foram levados ao Ministério Público na Promotoria de Defesa do Patrimônio Público que é órgão de Estado que atua na defesa da ordem jurídica e fiscaliza o cumprimento da lei solicitando que se pronuncie sobre a legitimidade das ações do Governo Municipal, direito de todo cidadão, associação ou entidade que o represente. Atuações que devem ser respeitadas e valorizadas, inclusive pelos gestores públicos municipais. Não havendo nenhuma irregularidade não há o que temer por parte do governo.

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